Campanhas identificam espécies e pontos mais críticos de acidentes com animais
Durante a duplicação da BR-116/RS, entre as cidades de Guaíba e Pelotas, alguns Programas Ambientais são implementados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para minimizar o impacto que a rodovia causa ao meio em que está inserida.
Entre os programas de responsabilidade da Gestão Ambiental do empreendimento, realizada pela empresa STE, está o de Monitoramento e Controle de Atropelamento de Fauna, que tem como objetivo identificar os animais vitimados por atropelamento na rodovia, além de mapear os pontos mais críticos e propor medidas para diminuir este tipo de acidente.
Para obter estes dados, uma equipe composta por especialistas em aves, anfíbios, répteis e mamíferos, realiza campanhas periódicas de monitoramento de atropelamento de fauna. A primeira campanha, chamada de preliminar, ocorreu entre os dias 2 e 5 de outubro e contabilizou 370 animais vitimas de atropelamento nos mais de 200 km da BR-116/RS que serão duplicados. Entre as espécies mais atropeladas estão o pardal, a tartaruga tigre-d’água, o gambá-de-orelha-branca e o furão.
Uma das medidas que serão implantadas para reduzir os acidentes com animais são as passagens de fauna, ou seja, estruturas que cruzam a rodovia por baixo, impedindo que os animais atravessem a estrada e sofram o risco de serem atropelados ou causarem acidentes. Na duplicação da BR-116/RS está prevista a construção de passagens, em alguns pontos também serão realizadas adequações para passagem seca em cabeceiras de ponte para que os animais as utilizem para a travessia.
