28 de jun. de 2013

Gestão Ambiental da BR-101/ NE realiza monitoramento da qualidade da água em quatro estados cortados pela rodovia

Durante todo o mês de março, a equipe de Gestão Ambiental da BR-101/ NE percorreu 67 rios e riachos interceptados pela rodovia nos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, realizando análises sobre a qualidade da água e identificando possíveis impactos que possam estar relacionados com as obras de duplicação para adoção de medidas de reparadoras.

 Foram avaliados dois cursos d’água em Pernambuco, dezenove em Alagoas, trinta e oito em Sergipe e doze na Bahia. As amostras de água foram encaminhadas para laboratórios da região, que emitiram laudos com os resultados laboratoriais. Alguns parâmetros foram medidos diretamente nos rios e riachos com a utilização de equipamento conhecido como sonda multiparamétrica. A Gestão Ambiental segue procedimento recomendado pelo IBAMA, coletando comparando com amostras retiradas antes do início das obras, permitindo assim identificar variações causadas pelo empreendimento.


Os resultados das análises de água foram comparados com a legislação vigente e não foram identificadas alterações causadas pelas obras. Outro dado importante revela que em 74% dos cursos hídricos, as obras estavam paralisadas ou ainda não tiveram início, em 8% dos pontos as obras estavam em andamento e em 12% as obras já foram finalizadas e o tráfego de veículos na rodovia ocorre com pista duplicada.

Segundo a Heberton Júnior dos Santos, supervisor ambiental da BR-101/ NE, a continuidade do monitoramento efetuado pela Gestão Ambiental, associada a ações específicas e medidas de controle a serem adotadas assumem uma importância ímpar devido a forte seca que atinge a região nordeste.

“A seca que atinge a região nordeste, causa diversos problemas ambientais e sociais. A falta de chuvas no nordeste já não se limita ao antigo Polígono da Seca, pois além de atingir uma área maior no semiárido nordestino, a estiagem chega a municípios da Zona da Mata e do litoral de alguns estados. Esta situação reforça ainda mais a importância do monitoramento e manutenção da qualidade da água pelas obras de duplicação”, afirma Heberton
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