Equipe técnica da secretaria conheceu o trabalho que vem sendo desenvolvido na duplicação da rodovia
Na manhã desta quarta (14.03) a equipe da STE – Serviços Técnicos de Engenharia S.A., responsável pela Gestão Ambiental das obras de duplicação da BR-116/392, esteve na Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) para apresentar aos funcionários o trabalho que vem sendo realizado durante as obras.
A coordenadora setorial da empresa, Renata Freitas, falou sobre a realidade da região e a implantação dos 18 programas ambientais que vem sendo desenvolvidos com o objetivo de minimizar os impactos que a rodovia pode causar ao meio ambiente. “A obra está sendo executada em áreas consideradas ambientalmente sensíveis, como banhados, arroios e marismas. O cuidado com o meio ambiente precisa ser especial”, disse ela.
Durante a palestra, Renata enfatizou a importância dos projetos rodoviários já serem planejados para causar o mínimo possível de impacto ao meio ambiente, o que já vem sendo feito no Brasil pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). “Precisamos estar cientes de que o impacto existe. Devemos cuidar apenas para que esse impacto não ultrapasse a faixa de domínio do empreendimento e não seja maior do que o previsto antes do início das obras”, falou.
Na apresentação foram mostradas as diversas formas de atuação da supervisão ambiental como os cuidados com a água, vegetação, fauna além do atendimento às comunidades através dos programas de educação ambiental e comunicação social.
Apesar de apenas os lotes 2 e 3, localizados em Rio Grande, estarem em fase de duplicação, em breve as obras devem começar no contorno de Pelotas. Por isso o DNIT e a STE vem fazendo contato com instituições como as secretarias municipais de Pelotas e Rio Grande. Segundo o arquiteto Fernando Caetano, da SQA, essa duplicação é resultado de um processo de desenvolvimento que interfere no município. “Queremos poder participar, enquanto Secretaria de Qualidade Ambiental, do desenvolvimento de Pelotas e firmar parcerias com as empresas envolvidas na obra com a intenção de beneficiar o município com a criação de Unidades de Conservação, por exemplo”, finalizou Caetano.