17 de ago. de 2012

Licença de instalação é assinada para início das obras no Contorno de Pelotas

As obras na BR-116, lote 1 da duplicação que liga Pelotas à Rio Grande, devem começar ainda este ano

Na última quinta-feira o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) assinou a licença ambiental para o início das obras no Contorno de Pelotas, Lote 1 da duplicação da BR-116/392, que liga o município à Rio Grande. Em um primeiro momento as empresas responsáveis pela obra poderão desenvolver trabalhos preliminares como a limpeza de bueiros e do terreno enquanto aguardam as licenças para instalação dos canteiros de obra e das jazidas. A expectativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é que as obras comecem ainda este ano.

O contorno de Pelotas é dividido em lote 1 A e lote 1 B em seus 24 quilômetros de extensão. As obras no lote 1 A (11,01 Km) serão executadas pela Construtora HAP Engenharia Ltda. e estão orçadas em R$ 218,18 milhões. O lote 1 B (12,68 Km) será executado pelo consórcio entre a SBS Engenharia e Construções SA, MAC Engenharia Ltda e Construtora Pelotense Ltda, e está orçado em R$ 212,47 milhões. Como a obra abrange todos os acessos ao município de Pelotas, neste trecho serão construídos 11 viadutos e 3 pontes. Assim o tráfego de quem está na rodovia e de quem circula internamente na cidade não se cruzam, o que deixa o trânsito mais seguro e diminui o risco de acidentes.

As obras da BR-116/392 começaram em 2009 nos lotes 2 e 3, da Ponte do Canal São Gonçalo até o entroncamento com a linha férrea (Km 9). O principal motivo para a duplicação foi a saturação do volume de tráfego, que supera 10 mil veículos por dia, na maioria caminhões, já que a rodovia é o principal acesso ao Porto. O lote 4, ainda está em fase de projeto e compreende a área do Porto e distrito industrial do Rio Grande, entre os quilômetros 8 e 0 da rodovia.

A Gestão Ambiental, que já vem sendo executada nos lotes 2 e 3, também será realizada pela STE – Serviços Técnicos de Engenharia no Contorno de Pelotas. Em outubro de 2011 começou a ser feito o inventário florestal do trecho, que prevê a quantidade de transplantes de árvores e supressão de vegetação. No total está prevista a supressão de uma área de 7 hectares no lote 1 A e 5 hectares no lote 1 B e o transplante de cerca de 530 árvores entre butiazeiros, corticeiras-do-banhado, figueiras e jerivás. Atividades com os trabalhadores envolvidos na obra e com as comunidades diretamente afetadas pelo empreendimento já começaram a ser planejadas em parceria com as construtoras.


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