4 de out. de 2012

Gestão Ambiental da BR-448 no Monitoramento Arqueológico de Jazidas

A construção da BR-448 envolve o tratamento ambiental e também a preservação cultural e histórica da área do entorno do empreendimento. O Programa de Prospecção, Monitoramento e Salvamento Arqueológico, autorizado pelo IPHAN- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o DNIT/RS, por meio da Gestão Ambiental, realiza o monitoramento arqueológico junto às frentes de obra e nas áreas de empréstimo de sedimentos. Construída em um local de várzea, formada basicamente pela planície inundável do Rio dos Sinos e, portanto, erguida sobre aterros, as obras da BR-448 exigem a necessidade constante de grandes quantidades de materiais de empréstimo.


Mesmo que o estudo documental, bibliográfico e o levantamento de campo realizado para a construção do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do empreendimento tenha indicado que a área de influência direta da BR-448 apresente baixo potencial arqueológico, devido às áreas alagadiças e de ocupação urbana desordenada, o Monitoramento Arqueológico é necessário, pois existe a possibilidade de serem identificados vestígios ou sítios arqueológicos de antigas ocupações humanas, principalmente nos locais que ainda se encontram encobertos por sedimentos. Por isso, a Gestão Ambiental vistoria periodicamente também as jazidas, como observa o Supervisor Ambiental, Leonardo Cotrim. “As maiores movimentações de solo para aterro vêm das jazidas e por esse motivo passam por vistorias arqueológicas sistemáticas”, afirma.

As áreas de empréstimo de material são licenciadas pelos órgãos ambientais e estão situadas próximas à rodovia. O monitoramento é realizado por arqueólogos e acontece quinzenalmente, tendo em vista o ritmo das obras. “Até o presente momento nenhum vestígio arqueológico foi identificado, confirmando os estudos realizados”, finaliza o supervisor.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...