Espécies arbóreas nativas são marcadas para transplante
Desde que as atividades das frentes de trabalho começaram nas obras de duplicação da BR-116/RS, subtrecho que se estende de Guaíba a Pelotas, a Supervisão Ambiental vem fazendo o inventário florestal das espécies protegidas por lei. Este levantamento serve de base para que a equipe conheça o número aproximado de árvores que devem ser transplantadas. Entre as espécies marcadas para o procedimento estão as corticeiras-do-banhado, figueiras, butiazeiros, cambarás e coronilhas.
Para analisar se as espécies podem ser transplantadas, deve ser avaliado as condições de sobrevivência da planta, porte e o local em que se encontra. Quando o transplante não é indicado, a espécie é suprimida e, para compensar, 15 novas mudas da mesma espécie devem ser plantadas. O mesmo ocorre com as árvores que não são protegidas por lei. Elas são suprimidas, empilhadas e, a partir da cubagem, que calcula o volume de material lenhoso extraído, é definido um número de mudas para fazer o plantio compensatório.
O levantamento feito pela equipe da STE S.A., que trabalha na Supervisão Ambiental das obras do DNIT, deve ser concluído em até 60 dias. Abaixo seguem os percentuais de levantamentos de espécies imunes na BR-116/RS.
