20 de jun. de 2013

Duplicação da BR-116/RS tem qualidade do ar monitorada


Controlar a emissão de gases e do material particulado para a atmosfera é uma das preocupações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) durante a duplicação da BR-116/RS, entre Guaíba e Pelotas. Este acompanhamento garante que sejam adotadas medidas adequadas para evitar danos ao meio ambiente, à saúde e à segurança da população. A prevenção desses impactos ocorre por meio do Programa de Monitoramento e Controle da Poluição Atmosférica, que realiza a sua terceira campanha no mês de junho.


As análises atendem a Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) nº 03, de junho de 1990, que fixou os padrões de qualidade do ar como metas a serem atingidas em todo o território nacional. O foco da ação, executada pela Gestão Ambiental (STE S.A.), são as frentes de terraplanagem, pavimentação e caminhos de serviço. De acordo com o supervisor ambiental Jackson Pilger, a queima de combustíveis e as partículas causadas pela movimentação de maquinário são potenciais poluidores durante a atual fase da obra. O controle ocorre por meio de aferição visual, registro fotográfico e através da escala Ringelmann, uma escala gráfica para avaliação calorimétrica de densidade de fumaça.

Exemplo na Vila Cordeiro

Para cada situação, explica Jackson, existem diversas medidas de controle que podem ser tomadas com a criação de rotinas de trabalho. “O impacto pode ser prevenido através da manutenção dos veículos, diminuição da velocidade, passagem de caminhões-pipa e manutenção de lonas nos caminhões”, cita.  Um bom exemplo é o que ocorreu na Vila Cordeiro, em Cristal, no lote 05. O acesso à comunidade, que é de chão batido, transformou-se em caminho de serviço para exploração de uma jazida pelo consórcio Brasília-Guaíba/Ribas.

A solução encontrada para não prejudicar a população foi intensificar a passagem do caminhão-pipa no local. Morador lindeiro à estrada, Manoel Wolman de Souza afirmou estar satisfeito com a alternativa adotada. “Não tivemos problema nenhum. Quando o tempo estava muito seco, eles chegavam a passar de hora em hora”, elogiou.  Josiane Beiesdorff, que há sete anos reside na Vila Cordeiro, concorda: “não havia poeira, o movimento não atrapalhava em nada”.

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