
Durante a 6ª campanha, realizada entre os dias 19 e 20 de agosto, foram verificados 22 pontos ao longo dos 211 quilômetros do empreendimento. O objetivo principal, conforme explica o supervisor ambiental Jackson Pilger, é prevenir e reduzir possíveis desconfortos ocasionados por atividades da duplicação. “A cada campanha, que ocorre de dois em dois meses, acompanhamos o deslocamento das frentes de obra para averiguarmos se houve alguma alteração”, explica.
A medição ocorre com uso de decibelímetro, equipamento que mede os níveis de pressão sonora. Os indicadores obedecem a parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além disso, a equipe utiliza um anemômetro para verificar a velocidade do vento, cuja variação pode alterar a intensidade dos ruídos alcançados. A base para comparação são os dados obtidos pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da BR-116/RS, que apontou os níveis de pressão sonora originados, sobretudo, pelo tráfego da rodovia. Segundo Jackson, os resultados são considerados satisfatórios, pois até o momento não foi preciso implementar nenhuma medida mitigadora.