13 de set. de 2013

Emissão de ruídos é controlada na duplicação da BR-116/RS

A duplicação de uma rodovia como a BR-116/RS – Guaíba a Pelotas - pode ocasionar o aumento nos níveis de emissão de ruídos, em decorrência de atividades que envolvem terraplenagem, exploração de áreas de jazidas e transporte de materiais por veículos automotores. Para minimizar impactos que possam influenciar no bem-estar das comunidades, colaboradores e fauna da região, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio da Gestão Ambiental (STE S.A.), executa o Programa de Monitoramento de Ruídos.


Durante a 6ª campanha, realizada entre os dias 19 e 20 de agosto, foram verificados 22 pontos ao longo dos 211 quilômetros do empreendimento. O objetivo principal, conforme explica o supervisor ambiental Jackson Pilger, é prevenir e reduzir possíveis desconfortos ocasionados por atividades da duplicação. “A cada campanha, que ocorre de dois em dois meses, acompanhamos o deslocamento das frentes de obra para averiguarmos se houve alguma alteração”, explica. A medição ocorre com uso de decibelímetro, equipamento que mede os níveis de pressão sonora. Os indicadores obedecem a parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além disso, a equipe utiliza um anemômetro para verificar a velocidade do vento, cuja variação pode alterar a intensidade dos ruídos alcançados. A base para comparação são os dados obtidos pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da BR-116/RS, que apontou os níveis de pressão sonora originados, sobretudo, pelo tráfego da rodovia. Segundo Jackson, os resultados são considerados satisfatórios, pois até o momento não foi preciso implementar nenhuma medida mitigadora.
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