A cada três meses, o Programa de Monitoramento dos Recursos Hídricos Subterrâneos, realiza uma campanha que avalia os parâmetros de qualidade da água. A intenção é analisar se a construção da BR-448 afeta, de alguma forma, na qualidade da mesma.
Para a coleta de recursos hídricos subterrâneos, foram instalados três poços nos canteiros de obras, e mais dois ao longo da rodovia, de mais ou menos quatro metros de profundidade, que armazenam a água do lençol freático.
O primeiro passo a ser feito é, 24 horas antes da coleta, retirar uma média de 8 litros de água de cada poço. “A água fica parada, e pode acumular impurezas que podem vir a alterar as análises laboratoirias. Então é feita a retirada dessa água com antecedência de 24 horas à campanha para que dê tempo de o poço encher novamente e a qualidade não tenha influência pelo tempo que a água permaneceu no cano”, explica Leonardo Cotrim, supervisor ambiental, da STE.
No outro dia a equipe da gestão ambiental volta ao campo onde faz a coleta da água em todos os pontos juntamente com um responsável do laboratório que faz a análise dos parâmetros que medirão a qualidade dos recursos hídricos. “Até o presente momento não foram detectados alterações na qualidade das águas subterrâneas por conta das obras da Rodovia do Parque”, finaliza Cotrim.