16 de out. de 2012

Gestão Ambiental da BR-448 é chamada para resgatar coruja em escola de Esteio

 Numa atividade atípica, na tarde do dia 13/09, a direção da Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiza Sivestre de Fraga, de Esteio, solicitou o DNIT/RS, por meio da equipe da Gestão Ambiental da BR-448 para auxiliar na retirada de uma coruja que se encontrava na escola.

Identificada como Coruja-de-igreja (Tyto Alba), a ave entrou pela janela do corredor de acesso ao pátio da escola, conforme conta a vice-diretora Maria Rosane Viegas, “ela deve ter entrado a noite e pela manhã chamamos os bombeiros que nos disseram que era preciso afugentar o animal, mas ficamos receosas de que pudéssemos machucá-lo, foi então que pensamos na Gestão Ambiental da BR-448, pelo trabalho que vem fazendo nas escolas e o cuidado que tem com o meio ambiente”, esclarece.


Após o chamado, a Bióloga da equipe Suzielle Modkowski e a Técnica Ambiental, Taís Rosa, seguiram até a escola munidas de puçá (tipo de peneira utilizada para pegar animais com formato de coador feita com tela plástica) e luvas. “Quando chegamos à escola, encontramos as crianças bastante eufóricas com a presença do animal. Então, solicitamos aos professores que as mantivessem em sala de aula para poder realizar o afugentamento do animal em segurança”, lembra a Suzielle.

Em seguida teve início a operação de afugentamento da ave. “Como a coruja estava em um lugar de difícil acesso, o puçá foi utilizado para afugentá-la. Aparentemente o animal estava bem e voou para fora da escola sem qualquer dificuldade”, salienta a bióloga.

Esta espécie de coruja possui hábitos noturnos e a busca por locais habitados pelo ser humano acontece, geralmente, como refúgio. “Não tem um motivo certo de a coruja ter procurado a escola, mas como é um animal comum de ser encontrado em áreas urbanas é possível que tenha procurado abrigo na escola. E como pela manhã começou uma maior movimentação de pessoas no local, ela deve ter ficado com receio de sair”, revela a equipe da Gestão. A espécie habita campos, bordas de matas e áreas urbanas e está distribuída no Brasil, sendo conhecida por nidificar (fazer ninhos), por exemplo, em torres de igrejas. Alimenta-se, principalmente, de pequenos roedores.

O atendimento foi elogiado pela direção. “Foi muito bom, se preocuparam em cuidar do animal e retirar com cuidado da escola”, diz a vice-diretora. Para finalizar, a equipe orientou a direção e os alunos no caso de uma nova ocorrência. “Encontrando qualquer animal silvestre é aconselhável evitar o contato com o animal para que ele não se sinta acuado, e é interessante que a Gestão seja comunicada para verificar as condições do animal e tomar as devidas providências”, finaliza a bióloga. A equipe da Gestão Ambiental ressalta ainda que nos locais fora da área do empreendimento, as ocorrências com animais silvestres devem ser levadas as Secretarias de Meio Ambiente dos municípios, Bombeiros ou Defesa Civil .
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