Antes mesmo da finalização da Rodovia do Parque – BR-448 com extensão de 22 km em construção na região metropolitana (Sapucaia do Sul, Esteio, Canoas e Porto Alegre), o DNIT, com a Gestão Ambiental do empreendimento (STE S.A.) registra através de monitoramento o uso dos mecanismos de proteção à fauna construídos na rodovia. São três passagens secas de fauna e duas em arroios que irão permitir a passagem segura dos animais quando da operação da estrada de rodagem.
Mas na BR-448, estes mecanismos já vem sendo utilizados e revelam através de pegadas e rastros, a eficácia do dispositivo e reforçam a necessidade dos programas de monitoramento da fauna empreendidos pelo DNIT.
Com o auxílio de manuais de rastros e pegadas, a Bióloga da Gestão Ambiental, Suzielle Modkowski, identifica os tipos de vestígios encontrados e explica sobre a importância do registro e do programa para a fauna. “O monitoramento das passagens de fauna tem como objetivo principal verificar a eficiência das estruturas durante a implantação da rodovia, assim como verificar quais as espécies de mamíferos silvestres fazem uso do dispositivo. Os resultados, além de contribuírem para a riqueza da lista de espécies locais, também podem trazer subsídios para melhorias dos mecanismos, a fim de evitar futuros atropelamentos na BR-448”, explica.
No trabalho de monitoramento efetuados entre os dias 17 e 21 de dezembro foram contabilizados o uso das passagens de fauna por cinco espécies de mamíferos. São elas: Procyon cancrivorus (mão-pelada);Galictis cuja (furão); Dasypus sp. (tatu) e Cerdocyon thous (graxaim-do-mato).