Foram avaliados dois cursos d’água em Pernambuco, dezenove em Alagoas, trinta e oito em Sergipe e doze na Bahia. As amostras de água foram encaminhadas para laboratórios da região, que emitiram laudos com os resultados laboratoriais. Alguns parâmetros foram medidos diretamente nos rios e riachos com a utilização de equipamento conhecido como sonda multiparamétrica. A Gestão Ambiental segue procedimento recomendado pelo IBAMA, coletando comparando com amostras retiradas antes do início das obras, permitindo assim identificar variações causadas pelo empreendimento.
Segundo a Heberton Júnior dos Santos, supervisor ambiental da BR-101/ NE, a continuidade do monitoramento efetuado pela Gestão Ambiental, associada a ações específicas e medidas de controle a serem adotadas assumem uma importância ímpar devido a forte seca que atinge a região nordeste.
“A seca que atinge a região nordeste, causa diversos problemas ambientais e sociais. A falta de chuvas no nordeste já não se limita ao antigo Polígono da Seca, pois além de atingir uma área maior no semiárido nordestino, a estiagem chega a municípios da Zona da Mata e do litoral de alguns estados. Esta situação reforça ainda mais a importância do monitoramento e manutenção da qualidade da água pelas obras de duplicação”, afirma Heberton