Não são apenas os dois programas ambientais específicos de monitoramento e controle da água superficial e subterrânea que desempenham importante função sobre as águas da área onde está sendo construída a BR-448 – Rodovia do Parque. Dentre os 22 programas ambientais, outros também atentam para os cuidados com aos recursos hídricos que abrangem o empreendimento com extensão de 22 km que perpassa os municípios de Sapucaia do Sul, Esteio, Canoas e Porto Alegre.
O ano de 2013 foi definido pela ONU – Organização das Nações Unidas como o Ano Internacional de Cooperação Água e como forma de chamar a atenção para a importância da água doce e defender o manejo sustentável desses recursos, o DNIT/RS por meio da Gestão Ambiental do empreendimento rodovia implementa através do trabalho de Gestão Ambiental, diversos cuidados com os corpos hídricos que estão localizados na área da rodovia.
Os programas que de forma indireta orientam para ações de controle e mitigação de possíveis impactos nos corpos dágua da área são o de Gerenciamento de Resíduos – estabelece critérios básicos para as construtoras nos canteiros de obras, através de aspectos de classificação dos resíduos, acondicionamento e armazenamento temporário e transporte e efluentes. O Programa de Controle de Processos Erosivosdireciona e orienta para indícios de processos erosivos ou instabilidades no trecho da rodovia prevenindo e evitando o carreamento de materiais para o leito de rios. Mesmo com a paisagem descaracterizada quanto a cobertura vegetal original devido a diversas atividades de urbanização e o cultivo de arroz, outro importante trabalho que será desenvolvido pela equipe durante a fase de operação é o Programa de Reposição Florestal (através de plantio compensatório). E assim como o Programa Ambiental da Construção, está o de Supervisão Ambiental e de atuação mais subjetiva e abrangente o de Educação Ambiental pois envolve as comunidades, escolas e colaboradores num processo de sensibilização ambiental frente aos recursos naturais da área.
As campanhas trimestrais de monitoramento da qualidade da água superficial (10 pontos ao longo do trecho) e a subterrânea (em 14 poços piezométricos) da BR-448, atingem a 12ª edição e possibilitam afirmar que o empreendimento não causou interferência na qualidade da água como a dos arroios Sapucaia e Esteio, o Rio dos Sinos e tributários.
Com isso, o DNIT faz a sua parte e se incorpora aos desafios propostos pela ONU para o ano envolvendo-se de forma local na Campanha de Cooperação pela Água com o estabelecimento de programas socioambientais como os implementados na Rodovia do Parque.
