20 de set. de 2013

Coleta seletiva de resíduos é exemplo na duplicação da BR-116/RS

Colaboradores do lote 05 arrecadam cerca de 150 kg de resíduos recicláveis por mês

A construção coletiva de uma solução para o gerenciamento dos resíduos sólidos é um desafio que mobiliza a sociedade. Quando somados, os esforços individuais podem produzir resultados significativos. O consórcio Brasília-Guaíba/Ribas, responsável pelo lote 05 da duplicação da BR-116/RS - empreendimento executado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) - já está fazendo a sua parte. Desde março, os colaboradores separam para reciclagem os resíduos produzidos no dia a dia das frentes de obra. A coleta seletiva ocorre por meio de recipientes coloridos indicados para o descarte de plástico, papel, vidro, entre outros.


Segundo o biólogo do consórcio, Fernando Vargas, cerca de 150 kg de resíduos são recolhidos todos os meses e vendidos a uma empresa licenciada para receber o material. “O valor arrecadado é utilizado para fortalecer o lado social da obra”, explicou Fernando. Com a primeira quantia, por exemplo, foi organizado um campeonato de futebol no Dia do Trabalhador (1º de Maio), em Camaquã, chamado de 1ª Copa Reciclagem. A premiação da equipe vencedora foi um troféu “reciclado”, confeccionado pelos próprios funcionários do lote. Educação Ambiental reforça hábitos

Com o intuito de fortalecer a importância da separação correta dos resíduos sólidos, a equipe da Gestão Ambiental (STE S.A.) realizou uma atividade, no dia 19 de junho, com mais de cem trabalhadores do lote 05. A geógrafa Ciane Fochesatto, do Programa de Educação Ambiental, apresentou o tema falando sobre os tipos de resíduos, problemas do descarte sem tratamento, tempo de decomposição e geração de renda por meio da reciclagem. “Reforçamos a questão da responsabilidade mútua, de como nossas ações refletem no amanhã”, destacou. “É um processo, que precisa ser alimentado cotidianamente para o desenvolvimento de hábitos”, afirmou o biólogo Fernando Vargas.

Na mesma oportunidade a bióloga Karoline Pachêco Abilhôa, da Gestão Ambiental, compartilhou informações sobre os cuidados com os animais peçonhentos. “A limpeza do ambiente é uma das recomendações para evitar acidentes”, observou. Karoline abordou ainda os grupos de animais, locais onde são encontrados, tipos de veneno, tratamento e primeiros socorros. “É importante nunca tocar nestes animais e não matá-los, pois isso pode ocasionar desequilíbrio no meio ambiente”, explicou.
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