O DNIT, através da Fundação Ricardo Franco (FRF) realizou no período de 15 a 18 de novembro mais uma pesquisa para avaliar a qualidade da água nos 19 corpos hídricos localizados no eixo da BR-429. O programa acontece a cada quadrimestre e serve para acompanhar se a pavimentação da rodovia está causando algum impacto nesses corpos hidrográficos. Através de aferição de variáveis físico-químicas, uma equipe do laboratório Conágua, fez a coleta em 60 pontos a jusante, montante e no eixo dos rios.
Com um laboratório ambulante alguns testes foram feitos no local como a aferição do pH da água, temperatura ambiente e a umidade relativa do ar. Outros testes como a turbidez, a presença de sólidos, quantidade cálcio e magnésio, fósforo e poluição de carga orgânica são realizadas no laboratório em Goiânia. Em média, após trinta dias todos os resultados são apresentados a FRF.
Quando as pesquisa identificam alguma irregularidade, imediatamente as empresas construtoras são notificadas a fazer as devidas adequações. Esta é quarta campanha realizada no rios da BR-429 somente neste ano. Na última avaliação realizada em julho deste ano, em um dos parâmetros que avalia a presença de cálcio e magnésio, componentes essenciais na produção de materiais de construção como o concreto e a brita, ficou mais uma vez constatado que nos pontos da coleta esses constituintes utilizados nas obras de pavimentação não afetaram a qualidade da água.
A região do Vale do Guaporé é rica em rios importantes para os municípios a exemplo dos rios São Miguel, São Domingos e São Francisco, além de ter nascentes que formam outros grandes rios como o rio Cabixi, todos cortando o eixo da BR-429. Para tanto é preciso garantir uma perfeita harmonia entre e obra de pavimentação realizada pelo DNIT nos cerca de 300 quilômetros em que a obra é executada e a preservação desses corpos hídricos.