O projeto de duplicação da BR-101 Nordeste é regido por diretrizes ambientais e, desta forma, uma das maiores preocupações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes/DNIT é garantir que os serviços de engenharia sejam acompanhados e fiscalizados por uma Gestão Ambiental composta de 22 programas e, entre eles, estão o Programa de Supressão da Vegetação e o Programa de Mitigação dos Impactos à Flora e à Fauna.
É indiscutível que uma obra dessa magnitude cause impactos ao ecossistema em que está inserido e a Supressão Vegetal - atividade que engloba o desmate, cortes e aterro para a abertura de uma nova pista - é um exemplo disso. Entretanto, a Gestão Ambiental da 101/NE orienta e especifica as ações a serem desenvolvidas pelas empreiteiras com o objetivo de promover a adequada supressão e, assim, preservar o máximo possível a paisagem local.
Antes da limpeza da faixa de domínio, os técnicos dos Programas de Supressão da Vegetação e de Mitigação dos Impactos à Flora e à Fauna realizam um estudo no qual há a demarcação de árvores pertencentes a espécies legalmente protegidas a serem transplantadas, bem como a necessidade de coleta de sementes, mudas e plantas escolhidas para uso nos trabalhos de recuperação de áreas degradadas, de plantio compensatório e preservação da flora nativa local.
Em fevereiro deste ano (10/2/2012), foram replantadas uma série de bromélias que haviam sido retiradas do trecho da BR-101/NE que liga os municípios de Novo Lino/AL à Joaquim Gomes/AL, incluindo a Terra Indígena Wassu-Cocal.
Para a definição das áreas que receberiam as bromélias, ocorreu uma reunião entre os técnicos dos programas ambientais supracitados, da Construtora responsável pelo trecho - o Consórcio OAS/MENDES JUNIOR - e o cacique Jeová Osório da Silva.