13 de dez. de 2012

Programa de Recuperação de Áreas Degradadas transforma bota-fora em horta produtiva

Uma área de bota-fora, utilizada e recuperada ambientalmente pela construtora Queiroz Galvão, teve o acompanhamento da Empresa de Supervisão e Gerenciamento Ambiental - ESGA e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, por intermédio do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, integrante do Projeto Básico Ambiental aprovado para as obras de duplicação da BR-101 Sul, o que permitiu que o agricultor Edenilson Quiles, 43 anos, voltasse a se dedicar ao seu trabalho de origem. Localizado em Maquiné, às margens da antiga BR-101/RS, o terreno onde antes operaram duas olarias - que deixaram como resultado da exploração de barro um valão de quase quatro metros de profundidade -, hoje está transformado em uma produtiva horta.


Edenilson sempre foi colono, mas por força da necessidade precisou passar cerca de seis anos trabalhando como pedreiro. Há quatro anos, quando a terra que pertence aos tios Januário dos Santos Quiles e Maria da Silva Quiles foi recuperada, Edenilson voltou a plantar e hoje colhe até 600 quilos por semana na terra que produz radicci, cebolinha, couve e repolho. Casado e com um filho, garante o sustento da família: a parceria com o primo Fernando, 38 anos, que tem um caminhão, permite que a produção seja vendida nas praias. Bota-fora é o termo usado em engenharia e mineração para designar genericamente os produtos naturais, não servíveis a curto prazo, que necessitam ser colocados de lado, provisória ou definitivamente. Na engenharia rodoviária, os bota-foras são constituídos por material inconsolidado retirado de escavações (solo, areia, argila) ou material rochoso proveniente de escavações, cortes e túneis. Ao longo da BR-101 Sul no trecho gaúcho, o DNIT já entregou aos proprietários oito áreas recuperadas de bota-fora.
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