Empenhados na conservação da diversidade genética e, diante da necessidade de intervenção na flora da área da BR-448 (Sapucaia do Sul, Esteio, Canoas e Porto Alegre), o DNIT, com a Gestão Ambiental do empreendimento (STE S.A.) realizou até o final de 2012, um total de 274 transplantes.
Anterior ao processo de supressão vegetal a equipe responsável pela identificação e marcação de espécies ameaçadas de extinção ou imunes ao corte, analisa o porte e o estado fitossanitário do exemplar arbóreo (saúde da planta). A supressão e os transplantes são realizados após a liberação do órgão ambiental. De acordo com a Engenheira Florestal Silvia Aurélio a realização de transplantes vegetais é uma boa alternativa quando se busca salvar espécimes importantes para a diversidade local e que estejam em locais que serão afetados por obras. “Os indivíduos com menor porte tem apresentado maiores taxas de sobrevivência após o procedimento de transplante, em comparação com os de maior porte”, comenta ela. Nesses casos, quando a árvore possui um porte muito grande costuma-se solicitar o corte e compensação da mesma ao órgão ambiental, em virtude dos riscos a sua sobrevivência.
De acordo com a equipe responsável pelo acompanhamento da flora, o total de árvores transplantadas apenas no ano de 2012, foi de 105, e o maior número de procedimentos ocorreu no lote 03 com 68 transplantes e o lote 01 com 37 transplantes procedimentos. Conforme a Engenheira Ambiental da Gestão, o lote 02 já finalizou os procedimentos (22).
Desde o início da construção da rodovia, foram realizados 274 transplantes de árvores das espécies de corticeira-do-banhado (239), figueira (14), butiá (07) e jerivá (14). A taxa de sobrevivência estimada é de 60%.